Prefeituras de PR e PE preparam parcerias público-privadas para lixo
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O estoque de crédito do sistema financeiro no Brasil recuou 0,2% em janeiro, em relação a dezembro, segundo divulgação do Banco Central nesta terça-feira (28). O volume de crédito, consideradas as operações com recursos livres e direcionados, alcançou R$ 2,027 bilhões no mês. Em 12 meses, houve expansão de 18,4%.
Com a redução, a relação crédito/PIB, que era de 49,1% em dezembro, passou a ser de 48,8%. Em janeiro de 2011, a taxa era de 45%.
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Em 2011, o volume de crédito cresceu 19% na comparação com 2010.
Segundo o BC, a evolução do crédito, em janeiro, refletiu, principalmente, aspectos sazonais, evidenciados, sobretudo, pelo queda na demanda por parte do setor produtivo.
Já o desempenho do crédito para pessoa jurídica acompanhou o arrefecimento dos negócios no início do ano, com declínio mensal de 1,2% e crescimento de 18,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os empréstimos de origem externa caíram 2,1% no mês, refletindo a apreciação cambial de 7,3% no período.
O crédito ao setor privado teve queda de 0,2% no mês, totalizando R$ 1,945 bilhão e segundo o BC foi decorrente da desaceleração das atividades empresariais e a valorização do real no período.
Os empréstimos para o setor público também apresentaram redução de 0,1% no mês, com R$ 81,6 bilhões. Esse resultado refletiu o recuo de 0,2% no volume das operações contratadas pelos governos estaduais e municipais, cujo saldo atingiu R$ 40,2 bilhões.
EM ALTA
Em contrapartida à redução da demanda por crédito no setor privado e produtivo, os empréstimos contratados pelas famílias apresentaram crescimento moderado, concentrado em modalidades como crédito pessoal, cheque especial e cartão de crédito, em função dos compromissos financeiros e tributários no início do ano.
O crédito para a pessoa física registrou expansão de 1,6% em janeiro, com destaque para as altas no crédito pessoal e cheque especial --que alcançaram expansões mensais de 1,3% e 12,2%, respectivamente.
Os financiamentos à habitação, que incluem recursos da caderneta de poupança e do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), mantiveram crescimento acelerado em janeiro, com expansões de 2,7% no mês e de 44,5% em 12 meses, alcançando R$ 205,8 bilhões.