Prefeituras de PR e PE preparam parcerias público-privadas para lixo
As prefeituras de Maringá (PR) e Caruaru (PE) preparam editais de parcerias público-privadas para serviços de coleta e tratamento ... Ler mais
Pela primeira vez em quinze anos, a indústria de transformados plásticos reduziu a oferta de empregos no primeiro semestre, segundo levantamento da Abiplast (que representa o setor).
O período costuma ter um grande volume de contratações, pois concentra a maior parte da produção de insumos plásticos que serão consumidos durante o ano.
Houve uma redução de 158 vagas, das cerca de 360 mil que o setor movimenta -o terceiro que mais emprega na indústria de transformação, de acordo com o presidente da associação, José Ricardo Roriz Coelho.
"Tivemos um segundo trimestre que reverteu as projeções de que poderíamos ter um ano bom."
Editoria de Arte/Folhapress |
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Nos seis primeiros meses, foram produzidos 3,08 milhões de toneladas de transformados plásticos, uma retração de 1,9% em relação ao mesmo período de 2013.
O consumo no país também apresentou redução: -0,7% no período.
"Independentemente da queda na demanda, tivemos aumento de importações. E as exportações não compensaram a retração do mercado interno", acrescenta.
Enquanto o volume embarcado foi 7,6% menor que o verificado no primeiro semestre de 2013, o desembarcado avançou 5,4%. "Não há nenhum fato novo que indique que as coisas melhorarão nos próximos meses, e o custo para se produzir no Brasil ainda é muito alto."
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PONTE ENTRE CARGOS
O CEO da Zurich para a América Latina, Antonio Cássio dos Santos, vai acumular o comando da operação da seguradora no Brasil. O cargo foi ocupado por Hyung Mo Sung até junho deste ano.
Há cerca de três anos e meio na Zurich, Antonio Cássio presidiu anteriormente a Mapfre, onde conduziu o processo de união da seguradora espanhola com o Banco do Brasil, finalizado em 2010. Como CEO regional, o executivo relata que estava um pouco longe da gestão nacional.
Karime Xavier -8.ago.2014/Folhapress | ||
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Antonio Cássio dos Santos, presidente da Zurich para a AL |
"O melhor é poder voltar ao dia a dia da operação no Brasil e moldá-la ao meio jeito", diz Santos que tem também o título de "chairman" da companhia na região, cuja sede latina transferiu para São Paulo.
O mercado brasileiro tem cerca de 45%, do total dos prêmios da América Latina. A seguradora deve seguir dedicada aos ramos em que atua, de seguros corporativos a pequenos seguros.
No de automóveis, por exemplo, afirma que "há uma avenida para crescer no país, mas ele é também o mais competitivo."
1.400 é o número de funcionários no Brasil
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DIAGNÓSTICO AO LADO
Após passar três anos focado na aquisição de laboratórios menores e no crescimento orgânico de todo o grupo, o Fleury se voltará para a expansão da marca de alto padrão, que leva o mesmo nome da companhia.
No ano que vem, serão lançados cerca de 7.000 m² em novas instalações, com portfólio maior de serviços e em regiões onde já atuam. O aporte será de aproximadamente R$ 70 milhões.
Uma delas, na avenida República do Líbano, concentrará serviços para a mulher. Nas zonas sul e leste, onde o Fleury tem pontos em shopping centers, serão abertas clínicas mais completas. Os investimentos fazem parte de um ciclo iniciado neste ano que envolve cerca de R$ 100 milhões em aportes na marca Fleury.
O grupo acredita que o segmento de alto padrão ainda tem espaço para crescer, pois há um nicho de clientes que opta por clínicas intermediárias por serem mais próximas de casa.
A companhia também vem buscando o equilíbrio das margens. "Reestruturamos despesas e já vimos algumas melhoras", diz Vivien Rosso, presidente do grupo.
12 mil são os empregos diretos gerados pelo grupo no país
R$ 278 milhões foi o Ebitda da companhia no ano passado
8 são as capitais em que a empresa está presente
50% é a participação da marca Fleury no faturamento
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O QUE ESTOU LENDO: CAIO MEGALE, ECONOMISTA
Economista do Banco Itaú, Caio Megale tem à cabeceira "Porque as Nações Fracassam", de Daron Acemoglu e James Robinson (Ed. Elsevier Trade).
"É um livro fundamental para refletirmos sobre os rumos da América Latina. Países cujas instituições respaldam o empreendedorismo, a igualdade de oportunidades e a meritocracia tendem a prosperar", relata Megale. O segundo livro que o economista lê é sobre a vida do pai do presidente americano, John Kennedy.
"The Patriarch: The Remarkable Life and Turbulent Times of Joseph P. Kennedy" (O Patriarca: A Vida Notável e os Tempos Turbulentos de Joseph Kennedy), de David Nasaw (The Penguin Press), mostra como o embaixador em Londres durante a Segunda Guerra esteve também na raiz do florescimento de Hollywood e Wall Street. "Uma trajetória fascinante que se confunde com a própria história americana do século 20", diz.
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com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI