Prefeituras de PR e PE preparam parcerias público-privadas para lixo
As prefeituras de Maringá (PR) e Caruaru (PE) preparam editais de parcerias público-privadas para serviços de coleta e tratamento ... Ler mais
SÃO PAULO - O dólar fechou em queda nesta terça-feira, 25, pela quinta sessão consecutiva e no menor patamar desde 17 de dezembro de 2013, favorecido pelo declínio registrado no exterior ante algumas moedas. Internamente, a moeda foi pressionada pela rolagem de contratos de derivativos cambiais na BM&FBovespa e pelos leilões de swap cambial do Banco Central.
A desvalorização do dólar vista nas últimas sessões também continua a refletir os comentários do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e o anúncio da meta fiscal do governo, que foram bem recebidos pelo mercado. O dólar à vista no mercado de balcão encerrou com baixa de 0,21%, cotado a R$ 2,3390, menor cotação desde 17 de dezembro de 2013.
A moeda abriu a sessão em queda ante o real, afetado pela desvalorização externa e pelo interesse de bancos que estão vendidos em derivativos cambiais na rolagem de contratos futuros nesta semana. Os bancos detêm neste fim de mês posição vendida em dólar à vista de cerca de US$ 15 bilhões e, em derivativos cambiais, de mais cerca de US$ 33 bilhões. Entre os comprados em derivativos na BM&FBovespa, os fundos nacionais carregam posição líquida de cerca de US$ 5,7 bilhões e os investidores estrangeiros, de cerca de US$ 25 bilhões.
O Banco Central vendeu 4 mil contratos de swap cambial ofertados hoje, no valor de US$ 197,4 milhões. A instituição também vendeu todos os 11.050 contratos de swap cambial ofertados em uma operação de rolagem.
Apesar das recentes desvalorizações do dólar, o economista-chefe do Itaú-Unibanco, Ilan Goldfajn, afirmou que o câmbio deverá voltar a ser pressionado no Brasil. Segundo ele, isso de ocorrer especialmente devido à perspectiva de elevação dos juros de 10 anos dos títulos do Tesouro dos EUA, que podem chegar a 3,4% em dezembro.