Prefeituras de PR e PE preparam parcerias público-privadas para lixo
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SÃO PAULO - O Bradesco descarta perder clientes após o fim da parceria com os Correios. A partir de janeiro de 2012, o banco deixa de cuidar do Banco Postal e da rede de 6 mil pontos de atendimento, que passa a ser gerida pelo Banco do Brasil. Não vemos perspectiva de impacto negativo, como perda de cliente ou redução de receita, disse o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi.
Os clientes conquistados nos últimos dez anos pelo contrato firmado com os Correios são do Bradesco. Trabuco avalia que o banco tem rede suficiente para atender esse público. Para ele, essas pessoas só deixam o Bradesco se o banco não oferecer produtos e serviços eficientes e adequados. Ao todo, são 5 milhões de clientes cadastrados.
O Bradesco abriu dez mil pontos de atendimento nos últimos 12 meses. O banco fechou junho com 59,47 mil pontos, ante 49,15 mil em junho do ano passado. No período, a instituição reforçou sua estratégia de abrir correspondentes bancários em todo o País, uma forma de compensar a perda das 6 mil agências do Banco Postal. O total de correspondentes bancários do Bradesco, chamados de Bradesco Expresso, chegou a 29 mil em junho, seis mil a mais do que no mesmo mês de 2010.
Com relação às novas regras de capital, chamadas de Basileia 3, o executivo destaca que o banco está capitalizado e tem alto nível do melhor capital, chamado de tier 1 (formado por ações e reservas). Do índice de Basileia do banco no segundo trimestre, de 14,7%, esse capital responde por 12,9%.
Trabuco destaca que os bancos brasileiros estão em posição muito mais favorável do que os internacionais para se adaptarem ao Basileia 3. O presidente do Bradesco destaca que o Brasil já tem um colchão de liquidez no mercado, devido às taxas maiores de depósito compulsório que em outros países e que retêm recursos dos bancos no Banco Central. Na Europa, por exemplo, com taxas bem menores, esse colchão praticamente não existe.